Pensamento computacional: como começar a trabalhar com ele nas suas aulas mesmo sendo leigo(a) no assunto?

De acordo com a nova Base Nacional Comum Curricular – BNCC – a competência 5 – Cultura Digital – está definida como “Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.”

Segundo um artigo da revista Nova Escola, essa competência “reconhece o papel fundamental da tecnologia e estabelece que o estudante deve dominar o universo digital, sendo capaz, portanto, de fazer um uso qualificado e ético das diversas ferramentas existentes e de compreender o pensamento computacional (grifo nosso) e os impactos da tecnologia na vida das pessoas e da sociedade.”

Portanto, fica muito evidente a necessidade de, mais do que nunca, começarmos a desenvolver estudos, trabalhos, cursos, aprendizagem, e tudo mais que esteja relacionado ao tema Cultura Digital. Não se trata mais de uma opção, mas, sim, de uma demanda real e necessária no contexto em que vivemos.

Nesse sentido, recomendamos o acesso a esse link que direciona para um projeto que desenvolvemos com o Scratch nessa linha, especificamente, para quem quer começar a trabalhar com o Pensamento Computacional nas suas aulas mesmo sendo leigo no assunto.

Esse projeto é, apenas, um de muitos que virão. Trata-se de uma simulação de um banco online produzida através da codificação com blocos de lógica. Ele possui as seguintes características:

  • OBJETIVO: Estimular o raciocínio lógico e matemático básico, além da criatividade, de maneira lúdica, com a criação de um banco online fictício. A ideia, aqui, não é a simples utilização, mas, sim, estudar o código criado para, a partir disso, criar algo semelhante do “seu jeito”. Ou seja, o objetivo é fazer cada pessoa/estudante – ou grupo de estudantes – criar o “seu próprio banco” através da “sua” codificação com os blocos.
  • PROPOSTA: Pensar em como as transações bancárias, de um modo básico e simples, funcionam na prática. Desse modo, se cria algo funcional simulando como esse processo ocorre nos bancos online reais. Procure entender como cada elemento do projeto funciona e por que ele tem determinado comportamento ou faz uma ação específica.
  • PARA QUEM: Esse projeto pode ser utilizado por qualquer pessoa. Para a educação, ele pode ser adequado para estudantes do fundamental II principalmente.

Acesse o projeto e, depois, comente por lá ou por aqui. Nós, professores e educadores envolvidos com a evolução e melhoria de nossa educação, devemos conversar, discutir, e compartilhar opiniões e ideias. Esse é um tema que se enquadra nesse contexto, principalmente, por gerar dúvidas e incertezas quanto à sua aplicação. Vamos lá?

Prof. Carlos Sanches

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